A Cultura Contra a Má Gestão do Dinheiro Público
05/06/2016
“Só a Educação fará o Brasil um país fácil de governar, difícil de dominar e impossível de escravizar”, a frase é de Aluísio Pimenta, educador e político mineiro, ex-ministro da Cultura, foi o mais jovem reitor da Universidade Federal de Minas Gerais. Assumiu o posto aos 41 anos.
Líder é aquele que fala, que influencia, mas é principalmente aquele que ouve, analisa, toma a melhor decisão para atender os anseios do coletivo.
A maior parte dos brasileiros não conhece os principais órgãos de combate a má gestão do dinheiro público. Como a Controladoria Geral da União (CGU), que é um órgão do Governo Federal responsável por prestar assistência ao Poder Executivo em todos os assuntos relacionados à defesa do patrimônio público.
O Tribunal de Contas da União (TCU), que cumpre o papel de realizar o controle externo do Governo Federal, junto com o Congresso Nacional. O Ministério Público (MP) que é uma instituição independente e autônoma, essencial para a função de julgar do Estado brasileiro.
O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) que tem como principal missão coibir o crime de lavagem de dinheiro, disciplinando, aplicando penas administrativas, recebendo, examinando e identificando ocorrências suspeitas de atividades ilícitas relacionadas à lavagem de dinheiro.
Além do Observatório Social (OS), um espaço para o exercício da cidadania, que deve ser democrático e apartidário, reunindo o maior número possível de entidades representativas da sociedade civil com o objetivo de contribuir para a melhoria da gestão pública.
Estima-se que nos últimos três anos, com a contribuição dos Observatórios, houve uma economia de mais de R$ 1 bilhão para os cofres municipais. E a cada ano mais de R$ 300 milhões do dinheiro público deixam de ser gastos desnecessariamente.
Em Criciúma, o OS foi criado em 11/08/2014 em assembleia na Associação Empresarial de Criciúma(ACIC), passando a atuar como um órgão observador na cooperação pela melhoria da gestão na aplicação dos recursos públicos.
Todos os números analisados e divulgados são dados públicos, mas têm sido compilados para que a população entenda onde estão sendo gastos os recursos dos impostos.
O Observatório Social de Criciúma conta com profissionais que oferecem seus serviços de forma voluntária e sigilosa. De forma técnica e sem emitir juízo de valor os OS’s permitem aos prefeitos dados para reflexão, medição e mudança de atitude dos gestores, frente às compras e obras públicas.
Marli Maria de Aguiar- Voluntária do Observatório Social de Criciúma.